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Lesão pélvica na infância: O que os pais precisam saber?
As lesões pélvicas em crianças, especialmente quando associadas a esportes ou traumas de alta energia, são motivo de grande preocupação para pais, treinadores e médicos. Essas lesões podem levar a um longo período de recuperação e, se não forem tratadas adequadamente, podem resultar em limitações permanentes, prejudicando a mobilidade da criança. Neste blog, vamos explorar as causas dessas lesões, os sintomas e as melhores abordagens para tratamento e recuperação.
O Que São Lesões Pélvicas?
As lesões pélvicas em crianças e adolescentes ocorrem principalmente nas apófises, áreas onde os tendões se fixam aos ossos. Durante o crescimento, essas regiões são vulneráveis a fraturas causadas por tensões musculares intensas, comuns em atividades esportivas. O crescimento acelerado combinado com o fortalecimento muscular induzido pelos hormônios da puberdade aumenta o risco de lesões nas apófises.
Principais tipos de lesões pélvicas:
As lesões mais frequentes incluem fraturas por avulsão, em que o tendão puxa um fragmento do osso durante uma contração muscular súbita. Essas fraturas ocorrem em áreas como:
- Espinha Ilíaca Anterossuperior (EIAS), na inserção do reto femoral.
- Tuberosidade Isquiática (TI), na inserção dos isquiotibiais.
- Crista Ilíaca (CI), na inserção do tensor da fáscia lata.
Essas lesões podem ocorrer durante atividades esportivas intensas, como corridas ou saltos, e se manifestam como dor aguda na região pélvica, que se agrava com o movimento e melhora com o repouso.
Sintomas e Diagnóstico
Os principais sintomas incluem dor localizada, limitação de movimento e sensibilidade ao toque. Em muitos casos, as crianças podem relatar uma sensação de “rasgo” no momento da lesão. Radiografias são geralmente usadas para confirmar o diagnóstico, mas em alguns casos, exames de ressonância magnética ou ultrassonografia podem ser necessários para identificar lesões mais sutis.
Tratamento
A maioria das avulsões da bacia em crianças pode ser tratada de forma não cirúrgica, com repouso, fisioterapia e um programa de reabilitação monitorado. No entanto, em casos mais graves, como fraturas deslocadas com grandes desvios, a cirurgia pode ser indicada para reposicionar os ossos e permitir uma recuperação adequada. O tempo de recuperação varia, mas pode levar de 12 a 16 semanas, dependendo da gravidade da lesão.
Prevenção
Embora algumas lesões sejam inevitáveis em esportes competitivos e atividades do dia a dia, existem medidas que podem ajudar a prevenir lesões pélvicas:
- Garantir que a criança tenha um bom programa de alongamento e fortalecimento muscular.
- Evitar o retorno precoce às atividades esportivas após uma lesão.
- Monitorar o uso excessivo de grupos musculares, especialmente durante as fases de crescimento rápido.
Para garantir o melhor acompanhamento e tratamento da Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ), é fundamental contar com o suporte de um especialista. Não deixe para depois: agende uma consulta e ofereça ao seu bebê a chance de um desenvolvimento saudável desde os primeiros meses de vida.